sexta-feira, 21 de maio de 2010

TESTEMUNHO

"E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" - Romanos 8:28.


por Vilson Ferro Martins - www.vozdotrono.com.br

A palavra chave nesse texto de Romanos 8:28 é compreender a profundidade do termo "juntamente". Degustar um ovo cru é horrível; comer farinha igualmente o é. Uma colher de óleo causa repulsa ao estomago... sal e açúcar puros são até insignificantes... e por aí vai, todavia, quando esses ingredientes são combinados JUNTAMENTE um com o outro na devida proporção e passado por alguns processos, surge como produto final um delicioso bolo, apetitoso a vista! Se você tiver um pouco de paciência poderá ler um testemunho pessoal (bem resumido) que ilustra o texto acima e de uma forma inquestionável, pois, é parte da minha experiência de vida. Se você ler, agradeço pela leitura, se não desejar ler, eu entenderei e respeitarei tua decisão! Se questionar: por que não escreveu isso ontem, pois, poderia ter enviado minhas congratulações? Acontece que ontem o Senhor me inclinou a enviar a mensagem de ontem, porque Ele sabia que alguma pessoa precisava daquelas palavras. Por outro lado, tenho procurado obedecer ao Senhor sem questionar e sem precisar ouvir mais de uma vez, portanto, não se preocupe com as felicitações! Diante de Deus eu sei que muitos de vocês nos amam, oram, choram e colaboram conosco. Vocês já nos felicitam... Deus abençoe a todos, pois, fazem parte de nossas vidas e de nossa história! Aleluia! * Se alguém preferir, solicite e enviaremos via documento do Word. Ontem completei 50 anos de vida. Como alguns já devem saber e outros nem desejam pensar a respeito (risos), não é sempre que se faz 50 anos de vida. Já glorifiquei tanto ao Senhor, pois, Ele é o único responsável por eu ter chegado e permanecido até aqui. Aleluia! Muito embora cada um tenha sua história, mas resumidamente gostaria de escrever algumas linhas como testemunho da fidelidade do Senhor. Amém! Ele é a fiel testemunha de cada palavra aqui escrita, pois contemplou tudo a todo momento! Eu claramente vejo até aqui minha vida dividida em dois momentos; dois tempos de 25 anos cada, o que me fez crer que estou entrando no terceiro e último momento que - creio eu - serei arrebatado a julgar pela direção que o mundo tem tomado, juntamente com o cumprimento da Palavra de Deus! Aleluia! Maranata! Nasci em 1960 numa pequena cidade do interior do Paraná, entretanto, como primeiro neto de duas abastadas famílias me tornei o centro das atenções (por assim dizer), já que meu pai vivia debaixo das asas do sogro e do pai. Esse paparico não durou muito, pois na medida em que os anos passavam e outros irmãos iam nascendo, ambas as famílias por má administração perderam seus negócios e meu pai começa enfrentar a dura realidade de uma família para cuidar e sustentar. Ele se lançou a más companhias e se tornou um alcoólatra. O que ganhava era insuficiente para tratar do vício do álcool, do cigarro e ainda uma esposa com cinco filhos. Minha mãe ajudava como podia, ganhando roupas e calçados de amigos e familiares transformando-os em obras primas para nosso uso. Além do mais, deixava de comer para dividir conosco sua comida e a mistura. Meu pai, conforme os filhos cresciam e, portanto, a demanda por "tudo" crescia, parecia mergulhar mais nos vícios para fugir da realidade. Minha mãe não suportou tanto desgosto, maus tratos que incluíam agressões físicas e nos deixou, partindo para a glória quando eu tinha 13 ou 14 anos. Só mesmo quem tem um viciado, um alcoólatra na família sabe com que profundidade o mal permeia tal família! Tínhamos que aturar alguém que se intitulava "pai" nos maltratando, xingando, agredindo-nos e agredindo a pessoa que mais amávamos - nossa mãe! Éramos expulsos de casa e por vezes dormimos ao relento ou na cabine de um caminhão do vizinho que sabíamos não possuir tranca (mesmo correndo o risco de ser confundido com ladrão, mas, creio que Deus não permitia). Um irmão meu que era bem menor já corria para dentro do forno de barro que minha mãe usava para fazer pão para nossa alimentação. O nos deixava confusos era que ao passar a bebedeira, nosso pai agia como qualquer outro conversando conosco como se nada houvera acontecido. Como a gente entender isso sendo tão pequenos? O falecimento de minha mãe funcionou como uma explosão em casa e cada filho foi para num lugar. Casas de parentes, digo! Então, começou outra parte negra de toda nossa (minha e de meus irmãos) história. Nós não fomos "convidados" para essas casas, mas a "explosão" do nosso lar (se é que se pode assim chamar) nos arremessou para lá. Vou me limitar apenas dizer: recebemos tratamentos que não deixou nenhuma saudade. (Hoje entendo que entramos de "gaiato no navio" como se diz popularmente, mas na época... Nessa trajetória de vida, fui engraxate, vendedor de jornais, vendedor de salgadinhos, trabalhei em canteiro de muda de café, balconista em bares, fui entregador de mercado, açougueiro, trabalhei em supermercado, trabalhei num laboratório de análises clínicas, fui bancário, técnico em eletrônica e telefonia. Ah! um detalhe! Quando tinha 7 anos, meus avôs (pais do meu pai) se converteram ao cristianismo e passaram a nos levar na Escola Bíblica Dominical da igreja. Minha vida começou tomar um rumo diferente quando fui indicado por um primo para trabalhar no Banco Itaú. Comecei a ganhar algum dinheiro, já pude sair da casa dos parentes e a viver de maneira mais independente. Não muito tempo depois conheci a Vilma. Casamos-nos quando eu estava com quase 25 anos. Ela era filha de católicos e o "rebu" estava armado. A família dela contra mim, eu sem família para me apoiar, a igreja onde congregava contra mim, o pastor contra mim (mas ninguém sabia dos bastidores de minha vida e o quanto já havia sofrido até então). Hoje entendo com profundidade o texto que diz: "Procura conhecer o estado das tuas ovelhas; põe o teu coração sobre os teus rebanho"- (Provérbios 27:23). É lamentável que não sejamos tão rápidos em estender a mão, assim como somos para exigir. Fui para os pés do Mestre, clamei e chorei muito até que Ele me deu a resposta. De posse da resposta me levantei como vencedor e me casei. (já fazem 26 anos). Hoje, olhando para traz posso dizer: Fim da primeira parte da minha vida! Se homens e mulheres soubessem como de fato é uma benção se casar dentro dos princípios bíblicos, ninguém deixaria de fazê-lo. Quando nos casamos o único bem que possuía era uma motocicleta que havia acabado de adquirir, portanto, como éramos - melhor dizendo - como ela era de família pobre e eu nem família tinha, começamos a nossa vida ZERO kilômetro. Sem praticamente nada. Creiam, nosso mais importante presente de casamento foi um liquidificador. Agora, você usem de imaginação para pensar nos demais presentes. Mas, não reclamo. Hoje entendo que era uma maneira de Deus fazer conosco, assim como fez com Gideão e os midianitas. Começamos a trabalhar comprar pelo menos o essencial e Deus começou nos abençoar de modo gracioso. Em dois anos de casados, tínhamos conseguido mobiliar uma casa alugada e adquirir um carro que atendia nossa necessidade, então, sem planejamento a Vilma engravidou. Quando ficamos sabendo disso eu externava alegria, mas por dentro estava tudo ruindo... como poderia agora ter uma esposa, uma criança e não ter uma casa? Isso me assombrou muito, afinal, nossos planos era ter filhos SOMENTE depois de possuir uma casa. Eu havia dito comigo mesmo, JAMAIS morarei com qualquer parente e não seria agora, mesmo com um filho - que eu quebraria essa minha promessa. Resolvi negociar o carro, pedi um pouco de dinheiro emprestado e compramos uma casinha que de tão feia que era chegava ser bonita. Ela NUNCA havia sido pintada, e as tábuas eram pretas pelo tempo. (Já testemunhei sobre ela algum tempo atrás). Quando a Vilma engravidou, pagávamos aluguel. Quando nosso filho nasceu, já tínhamos nossa casa própria. Muitos jamais se submeteriam viver numa casa daquelas, todavia, foi a que Deus nos deu e a minha esposa foi humilde o suficiente para me apoiar em comprá-la. Aliás, ela sempre me apoiou em momentos decisivos. Eu poderia encerrar por aqui, mas quero acrescentar mais um fato, por ele ser pitoresco. Depois de passado um bom tempo, inclusive já tínhamos até feito uma reforma em nossa casa tornando-a mais aconchegante, havíamos construído uma longa rampa que ia até uma garagem que agasalhava nosso excelente carro, entretanto, como a coitadinha passou excessivo tempo sem pintura e cuidado, mesmo depois de pintada a madeira não agüentou e nos vimos impelidos a OU vendê-la ou construir outra no mesmo local. Resolvemos construir, então fomos comprando alguns materiais que eram mais caros e mais fáceis de serem guardados e ao mesmo tempo espremendo o orçamento para guardar dinheiro para a mão de obra. (Não deixando de contribuir, conforme entendemos que Deus nos tem chamado fazer). Detalhe: Desde que nosso filho nasceu e começou a crescer voltamos para a igreja, afinal, eu me aborreci ao extremo com a instituição e líderes. Quando eu mais precisava deles, me viraram as costas. (Hoje entendo que Deus NUNCA havia me deixado, nem mesmo que os que se diziam ser Seu representante o fizeram). Minha esposa entendeu o mistério do cristianismo, se batizou. Eu nem acreditava! Eu agora tinha a minha tão sonhada família. Aleluia! Mas, voltando ao fato que julgo ser necessário mencionar para fortalecer a fé de alguns... Tínhamos um pouco de dinheiro na poupança e já havíamos adquirido muito material de acabamento, então, chamamos um pedreiro e expomos nossos planos de construção para ver o que o mesmo diria, afinal, iríamos derrubar 80% da casa que morávamos para construir a outra. Ele nos disse que - da maneira como estávamos pensando em construir - por menos de 5 anos poderíamos esquecer-nos de entrar na casa nova. Conversei com a esposa e resolvemos enfrentar o desafio! Você pensa que terminou? Não! Havia uma grande surpresa preparada para nós! Era uma sexta-feira, último dia de férias da Vilma e estava bem frio. Levantamos pela manhã e eu disse a ela que colocaria o carrão a álcool para aquecer, enquanto fazíamos nosso devocional, assim, poderíamos sair sem problemas... ....Pois é, você se lembra da "longa rampa" mencionada há pouco? O carro desceu por ela se esfregando em toda extensão do muro chapiscado, arrebentou o portão de ferro que estava com corrente e cadeado, atravessou a rua e parou quando bateu no postinho de luz da casa do vizinho. Por sorte,como era bem de manhã, ainda não estava no horário das crianças saírem para escola, caso contrário, a coisa poderia der sido bem pior. Estávamos orando e ouvimos um estrondo! Entreolhamos-nos e perguntamos: O que poderá ter ocorrido? Mal sabíamos que era nosso "maravilhoso" carro - SEM SEGURO - que já se encontrava numa "quase sucata". Sentei na sarjeta e chorei ao ver a cena! Não encontrava palavras para descreveu o TUDO que se passava dentro de mim. Minha esposa chegou perto e disse: Creia, Deus vai restituir tudo! Mas eu comecei a considerar...que Deus é esse que eu sendo fiel em tudo, sendo dizimista, me desviando do mal ainda me permite vir sobre mim tamanha humilhação? Foi necessário gastar 90% do que tínhamos na poupança apenas para arrumar os estragos do carro e feito pelo carro! E agora? Cadê o dinheiro para começar? Um irmão foi usado para nos dizer que Deus seria o provedor de tudo e que era para continuarmos com o projeto da casa! Demos glórias a Deus, mas por dentro em pensava: Esse camarada não tem nem idéia do tamanho da "coisa"! (O irmão não tinha mesmo, mas Deus, o fiel, o justo, o verdadeiro, o dono do ouro e da prata...esse tinha). A resposta veio APENAS com o tempo...quando Ele nos deu condições de entrar na maravilhosa e abençoada casa (que moramos até hoje) com um tempo recorde de 1 ano e 8 meses. Terminamos a casa, fizemos o fundo, adquirimos novamente outro carro que atende nossa necessidade e ainda tenho uma motinha que nos ajuda na economia de combustível. A Vilma foi demitida do trabalho quando a TIM comprou a Telepar. Eu continuei na empresa em que trabalhava até que fui demitido em novembro 2005. Desde minha demissão para cá temos sido sustentado pelos "corvos" que Deus envia todos os dias, pois, nesse abençoado país, passar dos 40 é sinônimo de meninice para se aposentar e velhice para trabalhar. Será isso? Ou será que o Senhor deu o ponta-pé inicial na minha próxima fase da vida? Ontem foi um dia de muito agradecimento e louvores ao Senhor por todo bem que Ele me tem feito. Hoje eu entendo que de certa forma - TUDO tem cooperado JUNTAMENTE para que o fim que Ele tem projetado para mim se realize! Que isso sirva como experiência e ânimo a você que teve paciência de ler todo esse relato. Desde 1999 Deus nos usado no evangelismo pela Internet (Ministério Voz do Trono). Em nossa vida temos uma estrutura que não é a que desejamos, porém, mais do que merecemos. Temos uma família abençoada, cujo membro mais novo chegou até no dia 02 de janeiro de 2010, o Miguel, nosso primeiro neto. Já plantei muitas árvores e creio que já escrevi bem mais que um livro. Tenho plena certeza da minha salvação em Cristo Jesus e que procurei com zelo cuidar da família que Ele me deu. Se minha vida fosse retirada hoje, me sinto com o dever cumprido, entretanto, sei que Ele tem ainda grandes realizações para colocar em minhas mãos. Sabe a que atribuo essa vitória? Eu NUNCA neguei a fé. Mesmo passando pelo vale de sombra de morte sempre fui fiel ao Senhor. Alô jovens, moços e moças...mesmo tendo toda oportunidade do mundo, sem pai e sem mãe para me aprisionar e dizer "não faça isso" ou "não faça aquilo" optei por não me contaminar com a impureza sexual. Nos casamos livres da mácula da fornicação, pois, quem escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; e desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. (Mateus 7:24-25). A Ele seja dada glória pelo séculos dos séculos. Amém

A Proteção da Familia

A proteção da família

Quando edificares uma casa nova, far-lhe-ás, no terraço, um parapeito, [...] se alguém de algum modo cair dela.
Deuteronômio 22.8


Quando vamos construir uma casa tomamos uma série de cuidados, um deles é a segurança. Em nossos dias a segurança é muito importante. No texto acima lemos as recomendações de Deus aos filhos de Israel sobre cuidados ao construírem as suas casas. Vamos pensar em alguns “parapeitos” que devemos ter em nossas casas: a vigilância na oração, a diligência na leitura da Palavra, não agasalharmos o pecado, como usamos a televisão, a internet, escolha das músicas que ouvimos, dos filmes que assistimos, o tipo de conversas que desenvolvemos em casa.

Muitas famílias estão vulneráveis à ação do inimigo. O pecado é muito sutil, não podemos baixar a guarda. As raposinhas que danificam as vinhas entram pelas pequenas brechas e causam um tremendo estrago. Deus, coloque os “parapeitos” em nossas casas. Sejamos cuidadosos, zelosos, prudentes. Nossas casas não podem estar expostas ao mal, elas estão seguras em Cristo.


Ore
Deus eterno, afasta da minha casa todo mal que o inimigo tem tentado colocar. Peço ao Espírito Santo que convença cada um a fechar as brechas. No doce nome de Jesus. Amém.


Pense
Quais os “parapeitos” que ainda devo colocar em minha casa?

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